Inverno 666

Inverno.
Meu Frio.
Meu Calor.
Minha Paixão.
Meu Amor.
Por favor, chega-me esse cobertor,
E dá-me uma caneca de Cerveja se faz favor.

Conde Drácula.

Drácula, meu nobre amigo Vampiro,
Não, eu não te vou dar este meu papiro.
Desculpa, eu sei que tu o queres,
Mas consegui obtê-lo em troca de colheres.

Foi um bocado díficil esta troca.
A sorte foi que a consegui.
Por isso vê lá se largas a minha piroca,
Senão eu chamo aquele Carioca,
Que esse sim é que é o dono da minha bendita piroca!

Águas Amareladas com Sabor Diversificado

Ingeri muitos líquidos ao jantar.
Em breve vou ter que os libertar.
Se tiveres sede, é só avisar!
Com muito gosto te darei,
Um pouco desta urina que acumulei.

MAS QUE BARBARIDADE!

As cabras não dão lã?
Só se for na tua terra!
Nunca te perguntaste de que são feitos os soutiãs?
Pois bem, deixa-me dizer-te que são feito de lãs!

Aprendei comigo porque eu não duro sempre!

Queijinhos Frescos

Lvsitânia.
Minha muy nobre Lvsitânia!
Esses teus queijos de cabra...
OH! Que ricos queijos!
OH! Que rico aroma que eles têm!
OH! Que altas quantidades de cálcio que eles possuem!
OH! Que tão mal ao colesterol fazem!

OH! Que desgraça!
A minha cabra virou carcaça!

Lá se foram os queijos!
Lá se foram os aromas!
Lá se foram as lãs!
Lá se foi o colesterol!

Mas não há problema.
Vou ali ao Tasco do Zé,
E bebo o meu Tintol.

Depressão?

Deprimido?
Eu?
Nah.
Eu estou bem.
Estou comendo pasteis de Belém.

Tentativas.

Eu bem tento inverter os papeis,
Mas não consigo.

Eu quero ser o homem.
Tu só me deixas ser mulher.
Achas que eu vou deixar,
Que me enfies no rabo a merda dessa Colher?!